segunda-feira, 24 de março de 2008

As mazelas de um líder vitorioso

Antes de falar no Corinthians gostaria de relembrar alguns fatos históricos que se coligam com a situação atual vivida pelo elenco alvinegro comandado pelo técnico Mano Menezes.

A Segunda Guerra Mundial iniciou-se em 1939 e até o ataque de tropas japoneses a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico. O eixo formado por Japão Itália e Alemanha estava, obtendo vitórias seguidas contra seus adversários. Após esse erro, os americanos se aliaram aos países europeus e derrotaram o eixo formado por Alemanha, Japão e Itália . Bombardeando os japoneses ainda no final da guerra de forma desnecessária e impiedosa


Napoleão Bonaporte, desfilava soberano pela França ate que, a pretexto de punir o abandono do Bloqueio Continental pela Rússia, Napoleão declarou guerra contra Moscou, mas a campanha, em pleno inverno, foi um desastre. Diante da iminência da invasão o governador russo ordena que as pessoas abandonem Moscou e incendeia a cidade. O Exército napoleônico encontra apenas destroços. Dos 600 mil homens, sobram cerca de 37 mil para fazer a retirada. Após esse episódio os franceses perderam força e o domínio sobre a Europa.


Nos dois casos em questão, um erro cometido pela soberba de seus líderes, levou uma vitória que estava certa ao fracasso histórico.


O Treinador alvinegro tem insistido em escalar Héverton, Marcel, Herrera e Acosta. No que pese, o fato dele não ter muitas opções poderíamos relevar tal atitude e alegar que o elenco é reduzido e é com isso que temos que nos contentar.

Mas, já ficou provado que tais jogadores não tem condições de satisfazer os anseios da Fiel Torcida. O Corinthians prima pelo equilíbrio defensivo, mas a inoperância dos meias e dos atacantes chega a ser ultrajante. A ponto de times como o Rio Claro, se sentirem confiantes para nos pressionar.


Confiar em excesso na defesa não me parece ser o mais acertado e começar uma partida decisiva com Marcel e companhia me cheira a suicídio e a desprezo pelo adversário. Quando se arrisca com armas ineficazes ou no momento indevido acaba sendo punido. A história nos mostra inúmeros exemplos a respeito disso.

Temos a melhor defesa do torneio e devemos nos empenhar para que isso não seja a nossa única arma. Espalhar as nossas forças com armas fracas alem de não agregar fatores positivos ainda pode nos custar a defasagem de um dos nossos pontos fortes.

Ser líder nem sempre significa ter liderança sobre o grupo. No xadrez é preciso muitas vezes sacrificar os peões para que se obtenha uma vitória. Chegou a hora do Mano Menezes abrir mão da sua camaradagem perante o grupo e impor mais os anseios dos torcedores. Para que o elenco alvinegro não seja derrotado sem ter lutado a batalha final.

Victor(Italiano)

2 comentários:

Anônimo disse...

bela hitoria italiano, esses jogadores nao servem para jogar nem no time da rua

Unknown disse...

Acho que neste caso o problema é com a diretoria. Tira Marcel, Héverton e coloca quem? Lulinha, Éverton, só tem moleque e confiar nesses nanicos foi fatal no ano passado. Precisamos de experiência urgente, a aposta o jogador do São Caetano não era o que eu esperava, mas antes ele do que apostar nesses moleques, agora é torcer para ele dar certo e que o Rincón não se machuque, porque mesmo não sendo nenhum craque já deu pra perceber que os outros meias juntos não valem metade dele.


Flávio